sábado, 6 de junho de 2009

Geografia - Cartografia :)

Tipos de Projeção Cartográfica

Projeção Cilíndrica: Projeção cartográfica que utiliza um cilindro como superfície de projeção e que, no seu aspecto normal, apresenta os meridianos e os paralelos retilíneos e perpendiculares entre si.

Projeção Conforme: Projeção em que a forma de figuras da superfície cartográfica e os ângulos em torno de pontos são corretamente representados.

Projeção Cônica: Projeção cartográfica que utiliza um cone como superfície de Projeção e que, no seu aspecto normal, apresenta os paralelos circulares e concêntricos, e os meridianos retilíneos e concorrentes no vértice, fazendo entre si ângulos inferiores às respectivas diferenças de longitude.

Projeção Convencional: Projeção cartográfica que não utiliza o conceito de superfície de Projeção, antes sendo construída com base em critérios formulados matematicamente.

Projeção Eqüidistante: Projeção cartográfica em que a escala real é conservada ao longo de certas linhas. Uma Projeção é azimutal eqüidistante quando as distâncias são conservadas ao longo dos círculos máximos que passam pelo centro; eqüidistante meridiana, quando a distância é conservada ao longo dos meridianos; e eqüidistante transversal, quando a distância é conservada ao longo dos paralelos.

Projeção Equivalente: Projeção cartográfica em que a proporção das áreas de todos os objetos representados é conservada, ou seja, em que o módulo de deformação areal é constante e igual à unidade
.

Projeção Ortogonal: processo de redução de uma figura espacial para o plano. Este processo se dá pela projeção de cada ponto da figura (terreno) perpendicularmente a um plano de referência (planta).


Fusos Horários

O sistema de fusos horários foi criado em 1883, numa conferência em Roma, surgindo por uma necessidade de padronização do horário mundial. Antes desse sistema ser criado, o horário era definido pelo relógio de sol, onde o meio-dia era observado quando os raios solares estivessem a pino.

O sistema foi estabelecido dividindo a esfera terrestre em 360 graus pelo número de horas que ela gasta para dar um giro completo em torno de seu eixo(24 horas). O resultado foi de 15 graus, indicando que a terra gira 15 graus a cada 1 hora.
Sendo 15º = 1 hora, 1º = 4 minutos.



Então, no ano de 1884, em uma conferência realizada em Washington, nos Estados Unidos, foi estabelecido que o Meridiano de Greenwich seria usado como o meridiano central, onde a cada grau leste, aumenta-se 4 minutos e a cada grau oeste, diminuí-se 4 minutos.

DE OLHO NA ESCALA

É importante prestar atenção à escala do mapa. Você já imaginou desenhar um mapa do Brasil com o tamanho real do país? Impossível! Para isso servem as escalas: elas estabelecem a proporção que relaciona as medidas do mapa com as dimensões reais do terreno estudado.

Como a escala é uma proporção entre o desenho (mapa) e o real (terreno), ela deverá ser representada por uma fração cujo numerador será sempre 1, definindo a unidade de medida tomada no mapa (milímetro, centímetro, metro, quilômetro, polegada, palmo, etc.) e o denominador a sua respectiva correspondência no terreno, na mesma unidade (milímetro, centímetro, metro, quilômetro, polegada, palmo, etc.).

Complicado? Que nada! Imagine um mapa do Brasil cuja escala seja 1/100.000 em centímetros. Significa que cada unidade no mapa equivale a 100 mil unidades na escala verdadeira, ou seja, cada centímetro equivale, na realidade, a 100 mil centímetros no terreno. Como 100 centímetros são um metro, 100 mil centímetros são mil metros, ou um quilômetro. Para medir uma distância qualquer entre cidades, em linha reta, é só pegar uma régua: cada centímetro no mapa equivale a um quilômetro.

Se você prestar bem atenção, os mapas podem lhe dizer muita coisa. Pssss... Está ouvindo?


Tipos de mapas

MAPAS POLÍTICOS

Os mapas com divisão política falam sobre as fronteiras entre estados, regiões, países e continentes.

O Brasil, por exemplo, faz fronteira com todos os países da América do Sul, menos com Chile e Equador. E está dividido em cinco regiões político-econômicas: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

Os mapas políticos também sofrem a influência de disputas de território.

A Índia e o Paquistão, por exemplo, disputam desde 1947 a região conhecida como Caxemira, alvo de conflitos que permanecem até hoje.

Em 1949, quem estabeleceu os limites políticos da região foi a ONU (Organização das Nações Unidas) dividindo a Caxemira em duas partes, uma para cada país.

MAPAS TOPOGRÁFICOS

Os mapas topográficos contam sobre o relevo. Mostram onde estão as montanhas, os planaltos, as planícies e as depressões.

No caso do Brasil, os mapas dizem que no país predominam os planaltos. E os principais são o Planalto das Guianas (ao norte do país) e o Planalto Brasileiro (o mais extenso, ocupando o litoral de nordeste a sul e as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul).

Também temos as planícies: Amazônica, do Pantanal (perto da fronteira entre Brasil e Paraguai), do Pampa (ao sul do Rio Grande do Sul) e Costeira (vai do litoral do Maranhão ao Rio Grande do Sul).

MAPAS CLIMÁTICOS

Os mapas podem falar também sobre o clima.O que eles dizem sobre o Brasil?

Indicam que existem seis tipos de variação climática:
equatorial (região Amazônica), tropical (Planalto Central, Pantanal e regiões Nordeste e Sudeste), tropical de altitude (nas áreas mais altas do Planalto Atlântico), tropical atlântico (litoral do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul), semi-árido (sertão nordestino) e subtropical (região Sul).



Coordenadas Geográficas



São linhas imaginárias pelas quais a Terra foi “cortada”, essas linhas são os paralelos e meridianos, através dos paralelos e meridianos é possível estabelecer localizações precisas em qualquer ponto do planeta.

Veja abaixo alguns itens importantes nas coordenadas geográficas:

Plano Equatorial: É um plano imaginário que divide a Terra em dois pólos: norte e sul de forma igual, mas de uma maneira metafórica é o mesmo que cortar uma laranja em duas partes iguais com uma faca.

Paralelos: São linhas imaginárias paralelas ao plano equatorial.

• Meridianos: São linhas imaginárias paralelas ao meridiano de Greenwich que ligam os pólos norte e sul.

Latitude: É a distância medida em graus de um determinado ponto do planeta entre o arco do meridiano e a linha do equador.

Longitude: É a localização de um ponto da superfície medida em graus, nos paralelos e no meridiano de Greenwich.

Meridiano de Greenwich

Greenwich se tornou um meridiano referencial internacionalmente em 1884, devido a um acordo internacional que aconteceu em Washington, isso para padronizar as horas em todo o mundo, Greenwich foi escolhido por “cortar” o observatório Astronômico Real, localizado em Greenwich, um distrito de Londres.


Movimentos da Terra

Rotação

O movimento de rotação da Terra é o giro que o planeta realiza ao redor de si mesmo, ou seja, ao redor do seu próprio eixo. Esse movimento se faz no sentido anti-horário, de oeste para leste, e tem duração aproximada de 24 horas (Figura 1, abaixo). Graças ao movimento de rotação, a luz solar vai progressivamente iluminando diferentes áreas, do que resulta a sucessão de dias e noites nos diversos pontos da superfície terrestre.

Vale lembrar que, durante o ano, a iluminação do Sol não é igual em todos os lugares da Terra, pois o eixo imaginário, em torno do qual a Terra faz a sua rotação, tem uma inclinação de 23o 27, em relação ao plano da órbita terrestre.

O movimento aparente do Sol - ou seja, o deslocamento do disco solar tal como observado a partir da superfície - ocorre do leste para o oeste. É por isso que, há milhares de anos, o Sol serve como referência de posição: a direção onde ele aparece pela manhã é o leste ou nascente - e a direção onde ele desaparece no final da tarde é o oeste ou poente.



Translação

Já o movimento de translação é aquele que a Terra realiza ao redor do Sol junto com os outros planetas. Em seu movimento de translação, a Terra percorre um caminho - ou órbita - que tem a forma de uma elipse.

A velocidade média da Terra ao descrever essa órbita é de 107.000 km por hora, e o tempo necessário para completar uma volta é de 365 dias, 5 horas e cerca de 48 minutos.

Esse tempo que a Terra leva para dar uma volta completa em torno do Sol é chamado "ano". O ano civil, adotado por convenção, tem 365 dias. Como o ano sideral, ou o tempo real do movimento de translação, é de 365 dias e 6 horas, a cada quatro anos temos um ano de 366 dias, que é chamado ano bissexto.

Estações do ano

As datas que marcam o início das estações do ano determinam também a maneira e a intensidade com que os raios solares atingem a Terra em seu movimento de translação. Essas datas recebem a denominação de equinócio e solstício, que veremos a seguir (Figura 2, abaixo).

Para se observar onde e com que intensidade os raios solares incidem sobre os diferentes locais da superfície terrestre, toma-se como ponto de referência a linha do Equador.

As estações do ano estão diretamente relacionadas ao desenvolvimento das atividades humanas, como a agricultura e a pecuária. Além disso, determinam os tipos de vegetação e clima de todas as regiões da Terra. E são opostas em relação aos dois hemisférios do planeta (Norte e Sul).

Quando no hemisfério Norte é inverno, no hemisfério Sul é verão. Da mesma maneira, quando for primavera em um dos hemisférios, será outono no outro. Isso ocorre justamente em função da posição que cada hemisfério ocupa em relação ao Sol naquele período, o que determina a quantidade de irradiação solar que está recebendo.

Durante o inverno, as noites são tanto mais longas quanto mais o Sol se afasta da linha do Equador. É esse afastamento que faz as temperaturas diminuírem. Já durante o verão, os dias são tanto mais longos quanto mais o Sol se aproxima da linha do Equador e dos trópicos. Por isso, as temperaturas se elevam. No outono e na primavera, os dias e as noites têm a mesma duração.

Equinócio

No dia 21 de março, os raios solares incidem perpendicularmente sobre a linha do Equador, tendo o dia e a noite a mesma duração na maior parte dos lugares da Terra. Daí o nome "equinócio" (noites iguais aos dias). Nesse dia, no hemisfério norte, é o equinócio de primavera - e no hemisfério sul, o equinócio de outono.

No dia 23 de setembro, ocorre o contrário: é o equinócio de primavera no hemisfério sul - e o equinócio de outono no hemisfério norte.

Solstício

Os solstícios ocorrem nos dias 21 de junho e 21 de dezembro. No dia 21 de junho, os raios solares incidem perpendicularmente sobre o trópico de Câncer, situado a 23o 27, 30,,, no hemisfério norte. Nesse momento ocorre o solstício de verão nesse hemisfério. É o dia mais longo e a noite mais curta do ano, que marcam o início do verão. Enquanto isto, no hemisfério sul, acontece o solstício de inverno, com a noite mais longa do ano, marcando o início da estação fria.

Já no dia 21 de dezembro os raios solares estão exatamente perpendiculares ao trópico de Capricórnio, situado a 23o 27, 30,,, no hemisfério sul. É o solstício de verão no hemisfério sul. Nesse dia, a parte sul do planeta está recebendo maior quantidade de luz solar que a parte norte, propiciando o dia mais longo do ano e o início do verão. No hemisfério norte, acontece a noite mais longa do ano. É o início do inverno.


Vale ressaltar que as datas utilizadas na determinação do começo e do final de cada estação do ano (21/3; 21/6; 23/9; 21/12) são convencionais. Foram selecionadas para efeito prático, pois, na verdade, a interferência de diversos fatores tende a alterar esses dias, para mais ou para menos, a cada determinado período de tempo.

A estação se inicia, verdadeiramente, quando o planeta Terra e o Sol estão numa posição em que os raios solares incidem perpendicularmente a linha do Equador (primavera e outono) ou a um dos trópicos (verão e inverno).

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